Nesta parte, trataremos dos capítulos 9 a 13.
9. Descobrindo sua primeira linguagem do amor
Você pode descobrir sua primeira linguagem do amor por meio de autoavaliação honesta. Pense:
O que faz com que você se sinta amado(a) por seu cônjuge? O que você mais deseja?
o que seu cônjuge faz ou diz que mais o(a) magoa?
o que você mais solicitou de seu cônjuge no início do casamento?
observe o que você diz e faz para expressar amor para seu cônjuge. Há grandes chances de que o que realiza por ele(a) seja exatamente aquilo que você gostaria de receber.
São dois os tipos de pessoas que terão dificuldades em descobrir suas primeiras linguagens do amor:
as que mantêm seu "tanque do amor" sempre cheio (ou seja, o cônjuge expressa amor de diversas formas, e em diversos momentos);
as que recebem tão poucas manifestações amorosas que nem se recordam mais delas.
10. Amar é um ato de escolha
Quando decidimos expressar amor por meio da linguagem do cônjuge, criamos um clima emocional que pode curar feridas do passado e reestabelecer perspectivas para o futuro.
O amor emocional verdadeiro e duradouro é uma escolha, e poderia renascer se a linguagem do amor fosse readaptada. O que fazer se a primeira linguagem do amor de nosso cônjuge não for natural a nós?
Tome a decisão de aprendê-la!
Escolha fazê-lo simplesmente por amor, pelo bem de quem você ama. Seja criativo ao expressar amor, independentemente da linguagem de seu cônjuge.
11. O amor faz a diferença
O ser humano tem carências básicas, como amor, segurança, auto-valorização e necessidade de significado.
O amor verdadeiro possibilita a libertação. A falta de amor significa uma vida em busca de significado, aceitação, segurança e valorização.
O amor renasce em um relacionamento quando aprendemos e colocamos em prática a linguagem do amor de nosso cônjuge.
12. Amando quem não merece nosso amor
Existe uma diferença entre amor como sentimento e amor como ação. Amar por ação é quando fazemos por alguém algo de que podemos não gostar tanto, mas que sabemos que impactará a vida do outro positivamente.
Os pedidos em um relacionamento devem ser específicos. Substitua o "Passar mais tempo juntos" por algo específico, como "Jantar à dois, hoje à noite.".
Informe seu cônjuge de seus planos para melhorar o relacionamento. Seja específico em seus pedidos e adote sua linguagem do amor. Durante seis meses, pelo menos, peça feedback de como está indo, e que ajustes precisa fazer para tornar o relacionamento mais harmônico. Acima de tudo: não tenha medo de continuar em sua jornada de melhoria, mesmo que os primeiros feedbacks não sejam entusiasmados a seu respeito!
13. Os filhos e a linguagem do amor
O conceito das linguagens do amor pode ser aplicado aos filhos. Afinal, filhos com necessidades emocionais supridas tornam-se adultos responsáveis. Carências não supridas podem refletir: ira contra os pais, padrões comportamentais, busca por amor em lugares inadequados, entre outros.
Quando os tanques emocionais estão vazios, surgem conflitos diversos no seio familiar. O clima emocional aumenta grandemente quando os valores do respeito, consideração e empatia estão presentes. Todos saem beneficiados.
Por fim...
Escolher amar e expressar carinho na linguagem do amor de seu cônjuge promove mudanças no casamento. Quando as necessidades emocionais de ser amado são supridas, cria-se um clima onde o casal consegue lidar com as outras áreas da vida de forma produtiva.
Um casamento é composto por duas pessoas com histórias e personalidades diferentes. Levamos nossa bagagem emocional para nossos relacionamentos conjugais. Casamento saudável: diferentes perspectivas harmonizadas. Lidar com as diferenças para que não se tornem motivo para a separação.
Um “tanque de amor” cheio simboliza um clima de amizade, compreensão e boa vontade. Já o vazio significa ausência e agressividade (física e verbal).
Idealmente, casamentos devem ter tanques emocionais cheios para ambos os cônjuges, de forma que se apoiarão para conquistar tanto o bem-estar pessoal como o do casamento.
Ao final do livro "As cinco linguagens do amor", há um “Guia de estudo para cônjuges e discussão em grupo”. Bastante pertinente para ser trabalhado. São perguntas que auxiliarão na compreensão mais aprofundada da leitura, bem como mapeamento de possíveis mudanças a serem feitas no casamento.