Já faz um tempo que estou lendo o livro "Hiperfoco - Como trabalhar menos e render mais", do Chris Bailey. Recentemente, li um trecho que conversou comigo de maneira profunda. Ele escreve:
“Há uma simplicidade bonita em fazer uma coisa de cada vez, como beber uma xícara de café, ir a pé para o trabalho ou botar a roupa para lavar. [...] Dispositivos estimulantes e distrações não apenas atrapalham nosso foco – como a água, eles escorrem para as lacunas em nosso cronograma, roubando o tempo e a atenção preciosos que normalmente gastaríamos para planejar o futuro e conectar ideias. A principal razão pela qual muitos de nós nos sentimos exaustos é que nunca damos um descanso para nossa atenção. Tente isto hoje: não leve o celular da próxima vez que for pegar um café ou almoçar. Em vez disso, deixe a mente divagar”.
Refleti sobre o quão ocupados nos tornamos, e o quão pouco estamos conseguindo “escapar” para nossos pensamentos e para novas ideias. Sem nos abrirmos para o novo, mantemos um foco restrito; a mente tem o ímpeto da divagação, a partir da qual cria novas ideias, processos, caminhos e possibilidades.
E aí? Vamos buscar criar um espaço de divagação no dia de hoje? Estou criando meu ritual da seguinte forma:
1. Me mantenho num espaço de silêncio
2. Me conecto com alguma tarefa do meu interesse (leitura, por exemplo)
3. Mantenho perto de mim uma caderneta ou um papel
4. Deixo longe: celular, computador, etc.
5. Permito que o pensamento flua ao longo da atividade
6. Não passo mais de uma hora nesse estado de divagação. Depois de finalizado, parto para a realização de outras atividades do meu dia.
Ao realizar uma tarefa do meu interesse, surgem diversos insights, que uso para melhorar alguns aspectos da minha vida. Isso me ajuda a não ter um dia focado apenas no cumprimento de tarefas pessoais e de trabalho, e colabora para que minha vida tenha mais propósito.
コメント