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  • Foto do escritorDébora Palma

Apesar dos diagnósticos, os seres humanos são únicos

Em um momento no qual os diagnósticos são cada vez mais comuns, surgem algumas vozes, hora ou outra, se posicionando a respeito do modelo classificatório dos seres humanos.


Para refletirmos sobre esta questão tão importante, selecionei um trecho do Richard Bentall, citado no livro da Lori Gottlieb, Talvez você deva conversar com alguém:


"Sugere-se que a felicidade seja classificada como um transtorno psiquiátrico e incluída em futuras edições dos principais manuais de diagnostico sob novo nome: transtorno afetivo maior, tipo agradável. Verificando-se a literatura relevante, vê-se que a felicidade é apresentada como estatisticamente anormal, consistindo em um conjunto discreto de sintomas, associada a uma série de anormalidades cognitivas e, provavelmente, refletindo o funcionamento anormal do sistema nervoso central. Permanece uma possível objeção a essa proposta: a de que a felicidade não possui um valor negativo. No entanto, essa objeção é refutada como sendo cientificamente irrelevante".


Richard Bentall, Journal of Medical Ethics, 1992.


Considerando o contexto acima, me lembro de Rogers, quando afirma:

O ser humano possui um importante valor... por mais que o rotulem e avaliem, ele continua sendo, acima de tudo, uma pessoa.

Carl Ransom Rogers (1902-1987), psicólogo estadunidense atuante na terceira força da psicologia e desenvolvedor da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP).

Carl R. Rogers, fundador da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP)

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