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  • Foto do escritorDébora Palma

Dinheiro traz felicidade?

A economia de mercado que é a base de nossa sociedade moderna é muito eficaz na produção de riquezas materiais - e na ideia de que a posse significa satisfação, plenitude... felicidade!


Hoje, no mundo, milhões de pessoas ascendem monetariamente e conquistam melhores padrões de vida; novos-ricos surgem em quantidade jamais imaginada. Pela lógica da sociedade consumista, se mais e mais pessoas estão tendo melhores condições financeiras, era de esperar que o número de pessoas felizes crescesse com o mesmo vigor. Especialmente no mundo ocidental, a correlação entre crescimento econômico e felicidade é uma das “verdades” mais difundidas e propagadas.


A “felicidade” da população está sendo bem avaliada pela capacidade de consumo que classes menos favorecidas adquiriram nos últimos anos. A maioria absoluta da população parte do pressuposto de que quanto mais dinheiro se tem, mais felicidade ele gera.

No entanto, diversos estudos sociais e antropológicos realizados em países com Estados Unidos e Grã-Bretanha revelaram que o aumento no padrão de vida da maioria dos seus habitantes nos últimos 30 anos foi acompanhada por um ligeiro declínio na percepção subjetiva de bem-estar.


O sociólogo inglês Richard Layard foi mais preciso em suas observações: a partir de estudos comparativos em âmbito multinacional, ele concluiu que os índices de satisfação vital cresciam significativamente com o aumento do PIB de uma nação. No entanto, esse crescimento só era claramente observado até o ponto em que a carência e a pobreza davam lugar à satisfação das necessidades essenciais de sobrevivência. A partir desse ponto, a sensação de felicidade deixa de subir e tende a decrescer, mesmo com novos incrementos em termos de riqueza.


De forma diversa da esperada ou preconizada, aumentar a renda das pessoas não implica torná-las mais felizes.


Fonte: Ana Beatriz Barbosa Silva. Mentes Consumistas. p. 179.

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